Transbordando. Nos livros, no gozo, nas
canções que tu não fez pra mim, nas letras eletrônicas que piscam sem
dizer o que sentiram, na hora da sessão coruja, na manhã tão cheia de
ontem, no dengo, desejo, cafuné, nas cicatrizes do corpo, nos caminhos
desenhados pelo tempo, no cansaço, no abraço, na filosofia, naquelas
duas palavras imensas que não te disse. Ainda, amor. ~
eu resolvi voltar por que eu ainda não entendi nada da vida fora daqui. porque escrever sempre foi um refúgio pra mim e já que eu ainda não posso ir de vez, eu fico por aqui tentando não me perder. tentando segurar na mão da minha esperança enquanto eu ouço que "we can be heroes, just for one day...." no repeat.
eu resolvi voltar por que eu ainda não entendi nada da vida fora daqui. porque escrever sempre foi um refúgio pra mim e já que eu ainda não posso ir de vez, eu fico por aqui tentando não me perder. tentando segurar na mão da minha esperança enquanto eu ouço que "we can be heroes, just for one day...." no repeat.
Escolhi
voltar pra cá e fazer um caderno desses tantos que eu tenho pra alguma "emergência de solidão" nesses bares tão cheios de corações esquisitos e
sorrisos fáceis.
gente
como é difícil limpar a poeira e voltar anos depois. mas ainda é bom
saber que é meu único lugar de equilíbrio (ou da falta dele). Já que as
dores nas costas aumentaram, meu sorriso diminuiu e eu ainda escolho o
caminho mais longo pra voltar pra casa. Minha insegurança virou
ansiedade, que só um quarto escuro entende e já não existe música que
resolva. não existe mesmo.
existia uma doçura? existia. talvez ela esteja aqui. ou não.
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